Estamos vivendo um tempo em que a sociedade se depara com conceitos e contradições, para que ocorra uma aprendizagem eficaz. Na verdade o que vemos hoje é uma aprendizagem transitória, onde se fala muito em mudança, que convida a nos abrir a conceitos, posturas e até mesmo nossas crenças educacionais.
Aquilo que acreditamos ser o certo ou errado já não podemos mais assim afirmar. A prisão ao processo arcaico e tradicional de educação nos impede de chegarmos ao novo. E os faz questionar: Como aprender? O que devo aprender? E o que aprender?. Assim também nos faz refletir em: Como ensinar? O que ensinar? O que devo ensinar?
Fazer uma série de indagações nos faz ver que cada vez mais pessoas com dificuldades para aprender aquilo que a sociedade exige, em termos educacionais costuma ser interpretado como fracasso escolar. Pois, o que a sociedade hoje vive é uma multiplicação de informações fazendo assim uma mudança cultural.
Juan Ignácio Pozo diz: “Não cabe mais a educação proporcionar aos alunos conhecimentos como se fossem verdades acabadas; ao contrário, ela deve ajudá-los a construir seu próprio ponto de vista, sua verdade particular a partir de tantas verdades parciais. “ (2007,p.35)
Não podemos mais medir o conhecimento de nossos alunos, pois os mesmos aprendem e adquirem informações de forma instantânea, fazendo do conhecimento uma escada rolante, onde a informação se tornou o motor dessa escada.
A diversidade de mídia que hoje temos acesso transformou completamente a nossa linguagem a nível social. Pedro Demos aborda a “linguagem de computador” que de certa maneira traz uma convergência em relação ao texto impresso em que ele não se torna o principal, mas o fundamental para o desenvolvimento.
A variedade de linguagens em que as crianças se deparam hoje é chamada de multimodal onde encontram num texto várias coisas inclusas: som, imagem, texto e animações. A tecnologia nos dá todo esse suporte trazendo para nós todo um encantamento como um cante de uma sereia. As novidades cada vez mais facilitam a resolução de determinadas situações encontradas em nossos dia-a-dia.
É preciso que deixemos as nossas velhas roupas gastas e cheirando à mofo, é necessário que troquemos a nossa roupagem enquanto educadores. Precisamos nos capacitar dia pós dia para acompanharmos aquilo que nossos alunos cidadãos nativos utilizam fora das escolas. Não importa se somos chamados imigrantes. Somo imigrantes sim, mas com espírito nativo.
Lauda. Autora: Ovando, Elaine Cristina Braga 09/03/2011
oi prof tudo bem com vc
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